Exposições da Artista Plástica Sonia Rosa de Joinville/SC
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MEMÓRIAS DE MOÇAS BEM-COMPORTADAS II
Período: 15/03/2019 às 19:30
Local: Cidadela Cultural - AAPLAJ
Informações: MEMÓRIAS DE MOÇAS BEM-COMPORTADAS II
A primeira exposição em 2018 foi inspirada no livro de Simone de Beauvoir, Memórias de Uma Moça Bem-Comportada. As artistas fizeram um autorretrato e outra obra expressando seu interior.
Mulheres inspiradas por mulheres que fizeram a diferença por aí...
Moças que trazem na memória uma musa inspiradora.
Nesta segunda edição de Memórias de Moças Bem – Comportadas cada artista se inspirou numa mulher que fez a diferença em seu tempo marcando seu território na história. Todas realizaram uma única obra baseada no que se identificou com a musa inspiradora através de pesquisa sobre a vida e a obra da mesma.
As obras se apresentam nas mais diversas linguagens como desenho, pintura, fotografia, impressão, cerâmica, instalação, tecelagem, colagem, objetos... as artistas tiveram total liberdade na escolha da mulher inspiradora, da técnica e da dimensão da obra, a única imposição é que teria que ser mulher, com curadoria de Asta dos Reis, Regina Marcis e SoniaRosa.
São 28 artistas e três musicistas que participarão (estas somente nas aberturas). Em 1943 Marcel Duchamp sugeriu à colecionadora de arte, Peggy Guggenheim, que fizesse uma exposição somente com mulheres, isto aconteceu em Nova York e chamou-se “Exposição das 31 Mulheres”. Na realidade 31 artistas se inscreveram, porém três não puderam participar, então as três musicistas completaram o número.
As personalidades que serviram de referência ou inspiração só serão conhecidas no dia da abertura através das obras. São mulheres de vários países, de outros estados e até da nossa cidade, nas mais variadas idades e profissões. Tem artistas visuais, escritoras, cantoras, psiquiatras, pedagogas, compositoras, cantoras...
SoniaRosa
Artista, Curadora e
Idealizadora do Projeto
MEMÓRIAS DE MOÇAS BEM-COMPORTADAS II
Mulheres inspiradas por mulheres que fizeram diferença.
Moças que trazem na memória uma musa inspiradora.
Em cada obra uma referência a uma mulher, seja artista, escritora, cantora, estilista, pedagoga, mãe, incentivadora, que se destacou pela força, ousadia, caráter, personalidade, magnitude, atemporalidade.
A psiquiatra que trocou o choque pela arte, a mãe carinhosa que se foi deixando em aberto seus braços. A proibida de criar e educar seu próprio filho.
A princesa que nunca chegou, a escritora que tanta delicadeza e inocência depositou em seus pequenos livros.
Moças, mulheres maduras, do grafite sem limites aos pontos do infinito, ao mundo ovo.
A voz do jazz que se calou precocemente e a ovelha negra que um dia resolveu mudar, nos inspiram ainda.
Revolucionária, corajosa, audaciosa, heroína, simplesmente mulher, a que transporta sua dor sobre uma cama em nome da arte. Aquela que morre no manicômio em nome do amor.
A primeira artista a adquirir fama, a mais valorizada e a difamada, que perdeu todo seu prestígio por uma crítica machista.
Aquela que reverencia a beleza das flores e da natureza, a outra que acumula, organiza e transforma.
Mulher à frente de seu tempo, revolucionária da moda, marcou sua elegância e deixou suas fragrâncias. A irreverente, primeira mulher a vestir calça jeans.
Mulheres que vimos de perto elevando a arte e marcando gerações com disciplina e patriotismo.
A colecionadora de arte, Peggy Guggenhein, no ano de 1943, por sugestão de Marcel Duchamp, realizou a “Exposição de 31 Mulheres” em Nova York. Coincidência ou não, reunimos 31 mulheres entre artistas e musicistas.
Simone de Beauvoir que nos inspirou e nos emprestou o título de seu livro às duas edições da exposição, escreveu:
“Não há natureza que define a mulher: esta é que se define retomando a natureza em sua afetividade.”
SoniaRosa
Artista e Curadora
